Até o momento, foram realizados protestos em SP, MG, RJ, BA, CE, SC, PE, RS, SE e ES. Dia 12 é a vez da capital Paulista.
Da redação
Brasil de Fato
Uma série de ações marca, esta semana, a Jornada de Lutas das Mulheres da Via Campesina. As atividades acontecem em conjunto com movimentos sociais urbanos em vários estados para denunciar os impactos do uso abusivo de agrotóxicos sobre a saúde e o meio ambiente.
Até o momento, foram realizados protestos em São Paulo , Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Santa Catarina, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Sergipe e Espírito Santo.
“A produção em grande escala com venenos traz consequência para a vida das pessoas, seja no campo, seja na cidade. Temos necessidade de consolidar esse debate na cidade, que é um debate para a humanidade”, afirma a integrante da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) Marisa de Fátima da Luz
O Brasil ocupa, desde 2008, o primeiro lugar no consumo mundial de agrotóxicos, além de ser o principal destino de defensivos agrícolas proibidos no exterior. Na safra de 2009, foram utilizadas um milhão de toneladas desses produtos.
De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 15% dos alimentos consumidos no Brasil apresentam taxa de resíduos de veneno em um nível prejudicial à saúde.
Caminhada
Ainda em celebração ao Dia Internacional de Luta das Mulheres, cerca de cem organizações feministas promovem uma manifestação em São Paulo no dia 12. A concentração terá início às 9h30min no Centro Informação Mulher, na Praça Roosevelt, no centro da cidade. De lá, as mulheres seguirão pelo centro da cidade, encerrando o ato na Praça da Sé.
“Estamos em luta diária contra a violência sexista, pela descriminalização e legalização do aborto, valorização do nosso trabalho, educação de qualidade para todos e solidárias às lutas anticapitalistas travadas no Brasil e no mundo”, afirma o manifesto das entidades.
Já no dia 8, o bloco “Adeus, Amélia!” levará a mensagem das feministas à população paulista. A concentração terá início às 14h, no final do elevado Presidente Artur da Costa e Silva, o Minhocão (próximo à Avenida Francisco Matarazzo).
(Com informações da página do MST)
Retirado do: http://brasildefato.com.br/node/5839
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