domingo, 12 de dezembro de 2010

Fechamento da Semana

Mais um título péssimo para Foz do Iguaçu
 A Secretaria Especial de Direitos Humanos, o Laboratório de Análise da Violência (UERJ), o Unicef e o Observatório de Favelas divulgaram nesta quarta-feira (8) o índice de homicídios na adolescência (IHA), em 265 municípios com mais de 100 mil habitantes, este índice serve para estimar o risco de mortalidade por homicídio entre jovens e adolescentes.
Em relação ao IHA “seu cálculo segue a lógica das tábuas de mortalidade e aplica taxas específicas de homicídio por idade a uma coorte de 1.000 adolescentes na idade inicial: 12 anos. A  soma das mortes estimadas, ano a ano, até a idade final, se traduz no número esperado  de vidas perdidas por homicídio entre os 12 e 18 anos, para cada grupo de 1.000  adolescentes. Dito de outra forma, de cada 1.000 adolescentes que cumprem 12 anos,  quantos serão vítimas de homicídio antes de completar 19 anos”.
Após apresentada informação preliminares do índice, pasmem, Foz do Iguaçu repetiu a primeira colocação das cidades mais violentas nesta faixa etária. O índice de Foz chegou a 11,8 casos para cada grupo de mil indivíduos. Esses números são de 2007, entretanto, apresenta alta se comparado com o estudo anterior que indicava foz com índice de 9,7, onde também ficou com a primeira colocação. A IHA geral nos 266 municípios é de 2,67 e caso essa média seja mantida nos anos seguintes, a projeção indica que 33 mil adolescentes serão mortos até 2013.
Estas questões relativas à segurança pública são bastaste discutidas pelo grupo Fronteira Zero. Neste sentido fica evidenciado mais uma vez que por trás de uma cidade turística possuidora de inúmeras belezas, existe outro lado que o poder público insiste em não enxergar.

Déficit habitação gira em torno de 15 mil famílias em Foz.
 Nesta semana uma transmissora local realizou uma reportagem bem completa abordando a questão habitacional em nossa cidade. Segundo “Fozhabita” o déficit habitacional esta na ordem de 15 mil famílias, que vivem em condições inadequadas (favelas, beiras de rios ou áreas de preservação ambiental). Para resolver tal situação a prefeitura municipal tem construído alguns conjuntos habitacionais no intuito de diminuir estes números.
A reportagem ao qual mencionamos (link encontra-se abaixo do texto) apresenta este problema sob dois ângulos interessantes: Famílias que aguardam remoção e famílias que já estão morando nos conjuntos habitacionais. Com relação às famílias que já moram nestes conjuntos, fica evidente a indignação de muitas pessoas.
Os moradores que vivem nestas vilas há mais tempo, reclamam da falta de calçamento nas ruas, falta de iluminação pública, infiltrações nas casas, entre outros. Por outro lado é possível assistir também o sofrimento de muitas famílias que ainda moram em áreas de riscos e aguardam as providencias da prefeitura municipal.
A conclusão que podemos chegar com a reportagem é que o município até se preocupa em retirar estas famílias das áreas inadequadas, entretanto, ao transferir essas pessoas para os conjuntos habitacionais, construídas com material de péssima qualidade, como denuncia um morador, a preocupação acaba. Confira o vídeo: http://www.rpctv.com.br/parana-tv/2010/12/15-mil-familias-nao-tem-onde-morar-em-foz/

Sindicados dos trabalhadores em educação fazem paralisação na segunda-feira
 A Associação dos trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) fará paralisação na segunda-feira (13). Entre a pauta de reivindicação está a falta de pagamento das progressões e promoções dos professores e funcionários vencidas em 2009; a retirada do projeto de lei que prevê aumento da alíquota de contribuição previdenciária dos servidores estaduais e a possibilidade de cobrança dos servidores aposentados no Paraná; nomeação de professores e funcionários que aguardam chamamento; entre outras reivindicações.
Professores e funcionários de escola de todo o Paraná estará se concentrando em Curitiba para cobrar tais reivindicações, em Foz do Iguaçu será feita panfletagem pelos educadores no domingo, a fim de conscientizar a população sobre a luta da categoria.

 Coincidência ou imperícia? Que saúde é essa?
 Dias atrás uma senhora foi picada por uma cobra em um balneário da cidade e ao chegar ao hospital não recebeu os tratamentos devidos, pois neste, não tinha um soro capaz  de inibir a ação do veneno. Este soro acabou chegando um pouco tarde e por conseqüência disso a senhora morreu.
 Nesta semana, infelizmente ocorreu um caso diferente, mas que demonstra novamente o descaso com a saúde dos cidadãos. Uma criança de 2 anos caiu do sofá, machucou o joelho e após passar por varias consultas médicas, ao qual não foi constatado nada, veio a falecer. Imperícia médica? Claro que sim.  Até quando a saúde de pessoas com menor poder aquisitivo será tratado desta maneira?
Encerrando esta pequena análise das condições precárias que a saúde de nossa cidade enfrenta, notificamos um ultimo fato que diz respeito à área.  Na ultima sexta-feira (10), a Câmara Municipal de vereadores aprovou o orçamento anual para ser realizado ano que vem pelo executivo. Dentre as novidades encontram-se um corte de 680 mil reais na secretaria da saúde e de 2,5 milhões na secretaria de segurança, por outro lado, foram ampliados os recursos na área de educação e de habitação. Dada esta informação, só nos resta uma pergunta: Se a saúde e a segurança vão tão mal como verificado, não deveria ser aplicados mais recursos nestas áreas ao invés de transferir os valores que tem?

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